sábado, 31 de janeiro de 2009

Fogo; Água; Ar; Terra

Os quatro elementos

Fogo


O fogo é um símbolo de poder e de belicosidade (guerra) também: o poder do homem primitivo sobre os outros animais se fez impor através do domínio do fogo, tornando assim os humanos mais poderosos que animais inúmeras vezes mais fortes e terríveis. Hoje em dia a lógica prossegue a mesma: os países mais poderosos são aqueles que detêm mais armas de fogo, as quais geralmente representam o ponto final numa discussão política internacional. O símbolo do fogo é uma tocha acesa.


Água


Água, o segundo elemento, é associada ao número 2. A água representa a emoção, que vem a ser a manifestação material (física) mais próxima do espírito, ou ainda a manifestação espiritual mais próxima da matéria. A emoção fica na fronteira entre o espírito e o pensamento. A água é ondulante, calmante, suave, mas também pode ser uma violenta fonte de terror - basta pensar nos tsunamis que ocorreram no final do ano de 2004 e que deixaram o mundo inteiro boquiaberto. Representa o princípio feminino da adaptabilidade e da persuasão, mas note que, assim como o homem, chamado "sexo forte", pode usar de sua força para proteger os entes queridos numa demonstração de carinho através da força, da mesma forma uma mulher, chamado "sexo frágil", pode ser violenta sem uso de força física, mas através de manipulações emocionais. Na verdade, qualidades e defeitos transcendem ao sexo da pessoa, estas comparações se dão no plano da psique e do arquétipo, os quais independem do sexo. O símbolo da água é uma taça cheia deste elemento.

Ar


Ar é o terceiro elemento, associado ao número 3. É o elemento das idéias, do pensamento, da criatividade, do raciocínio e da filosofia. Após a urgência espiritual que não tem nome e a espontaneidade emocional, naturalmente se desenvolve a necessidade de refinar as emoções - ou seja, educá-las, analisá-las. A grande característica do ser humano é sua criatividade: tudo que há na sociedade foi primeiramente concebido, imaginado, pelo homem. Daí que todos os planos, conceitos, racionalizações e ciência têm ressonância no arquétipo do ar. A intuição está ligada à espiritualidade do fogo; ao se tornar menos abstrata a intuição se transforma em sentimento; e ao se pensar no sentimento começa a análise do mesmo - e este é o processo do ar. Ao mesmo tempo em que representa o desenvolvimento do ser humano através da inteligência, o elemento ar evidencia as armadilhas que o intelecto prega, devido às suas limitações.O símbolo do ar é uma espada brilhante.


Terra


Terra é o quarto elemento, associado ao número 4. É o elemento mais estável entre todos, o mais previsível, relacionado à matéria, à organização das coisas, à manifestação palpável do conceito que surgiu no fogo, foi filtrado pela água e vivificado pelo ar. O elemento do corpo e da casa, e do sustento de ambos. É o elemento menos refinado e mais essencial de todos. Representa o instinto, que atinge os mesmos fins do raciocínio, sem passar pela complexa mecânica do pensamento. Elemento primitivo, referência de certeza, o chão em que se pisa. Contudo, sua estabilidade, que parece permanente, é fonte de total desestrutura quando algo errado acontece, como um terremoto: sendo o elemento mais firme de todos, a eventual instabilidade da terra provoca danos e traumas piores do que quaisquer outros desequilíbrios dos elementos.O símbolo da terra é uma moeda de ouro.

Significado de Escapulário


Escapulário indica uma vestimenta que os monges usavam sobre o hábito religioso durante o trabalho manual. Com o tempo assumiu um significado simbólico: o de carregar a cruz de cada dia, como os discípulos e seguidores de Jesus.

É um sinal aprovado pela Igreja e aceite pela Ordem do Carmo como manifestação extrema de amor a Maria, de confiança filial nela e do compromisso de imitar a sua vida...

Biografia de António Aleixo


António Fernandes Aleixo, nasceu em Vila Real de Santo António, a 18 de Fevereiro de 1899.Foi um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social sempre presente em seus versos.

Era simples, humilde e semi-analfabeto. Deixou como legado uma obra poética singular no panorama literário português da primeira metade do século XX.

No emaranhado de uma vida recheada de pobreza, mudanças de emprego, imigração, tragédias familiares e doenças, na sua figura de homem humilde e simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida fazem parte profissões como tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro, trabalho este que, como imigrante foi exercido em França.
De regresso ao seu país natal, restabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou a vender cautelas e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas, actividades que se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a alcunha de "poeta-cauteleiro".
Faleceu por conta de uma tuberculose, a 16 de Novembro de 1949, doença que tempos antes havia também vitimado uma de suas filhas.

Biografia de Almeida Garrett

Almeida Garrett de seu nome João Baptista da Silva Leitão, nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799 e faleceu a 9 de Dezembro de 1854 em Lisboa.
Foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, ministro e secretário do Estado honorário português.
Grande impulsionador do Teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português.Foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D.Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O Romantismo



O Romantismo foi um movimento cultural que surgiu na Europa e nos Estados Unidos da América a partir da segunda metade do século XVIII. O seu nome deriva de "romance" (história de aventuras medievais), que tiveram uma grande divulgação no final de setecentos, respondendo ao crescente interesse pelo passado gótico e à nostalgia da Idade Média. Muito variada nas suas manifestações, esta corrente sustentava-se filosoficamente em três pilares: o individualismo, o subjectivismo e a intensidade.Contra a ordem e a rigidez intelectual clássica, os artistas românticos imprimiram maior importância à imaginação, à originalidade e à expressão individual, através das quais poderiam alcançar o sublime e o genial.